Abertura e Apresentação

Olá pessoal! Este blog é a forma que encontrei de organizar as indicações/sugestões que faço em palestras, cursos e no consultório.
A cada semana uma nova frase para reflexão que poderá vir acompanhada de um texto já publicado anteriormente ou, dentro do possível, inédito.
Na continuidade do “diálogo” com vocês leitores, farei indicação de livros, filmes e exercícios terapêuticos.
Com o único objetivo de contribuir para nossa evolução enquanto seres humanos, por meio de diálogos terapêuticos, mesmo que virtual.

Sugestões e críticas serão sempre bem vindas!

sábado, 14 de agosto de 2010

LIBERDADE

          Liberdade pra dentro da cabeça...  é o que nos diz a  canção popular  e quase sem podermos exercer nossa liberdade a melodia “agarra-se” a nossa mente e ficamos cantarolando  horas seguidas! Pois bem, a proposta hoje é fazermos uso de nossa liberdade de escolha (quantas vezes ouvimos também esta frase??), e refletirmos sobre o tema e o agir humano.
         Para início de conversa o que é liberdade?? Hum... você leitor foi logo respondendo fazer o que der na “telha” , fazer qualquer coisa, como, quando e onde eu quiser. Isto tem outro nome: libertinagem, licenciosidade, não tem nada a ver com liberdade.
         O mundo real da liberdade é diferente do mundo sonhado. Ser livre é a capacidade construída, conscientemente, de fazer escolhas, de querer e ter atitudes que possibilitem a realização do que foi almejado. Seja no campo físico, mental, emocional, ou social; de maneira analisada, organizada e planejada.
         A liberdade possui um outro conceito estreitamente ligado à ela. Estamos falando da Ética (regras sociais e morais duma determinada sociedade).
         Logo, é possível concluirmos que  podemos ter o desejo de fazer tudo o que quisermos, porém é a ética humana que nos freia dos exageros, pois só poderemos ser um ser HUMANO, se observarmos as regras de convívio, caso contrário estaríamos misturados a natureza, não nos diferenciaríamos das coisas, pois estaríamos submissos ao determinismo (assim que tem que ser!).
         Embora o homem seja pertencente a si mesmo, é um “eu”, uma pessoa, não poderá usufruir de uma liberdade absoluta, visto que o “eu” se põe em relação, existe, é situado em relação ao outro.
         Então para sermos livres, o ponto inicial é a consciência da inter-relação entre eu e o outro, eu e o mundo real e o mundo das idéias...exigindo apenas de nós mesmos, não da vida dos outros, não dos outros. Portanto, liberdade pra dentro da cabeça... e seremos eternamente livres, assim como nascemos!
         Encerremos com as palavras do grande pensador Sêneca, que nos possibilita a reflexão de que somos livres a partir da autoconsciência de sermos quem somos... simples assim!!





 "É livre quem deixou de ser escravo de si mesmo." (Sêneca)